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Conferência-espetáculo Olha, imagina, escuta, sente. Casa Daros, dezembro de 2014. Foto: Jessica Gogan

Contribuidores e Colaboradores

Beatriz Coelho nasceu no Rio de Janeiro em 1989. Frequentou três faculdades da rede pública, incluindo Letras na UFRJ duas vezes; não concluiu nenhuma, mas pretende fazer mestrado. Trabalha com o ensino de língua inglesa desde os dezoito anos. É tradutora e escritora de textos curtos. Estuda na Escola de Artes Visuais do Parque Lage desde o início de 2014 e participou do Laboratório contemporâneo realizado na Casa Daros, no mesmo ano. Ainda em 2014, realizou sua primeira exposição coletiva (Parque Lage). Além de escrever, fotografa e produz imagens abstratas combinando água e materiais em pó. Desenvolveu o projeto Alberta Lapin (albertalapin.tumblr.com.br), fruto do Laboratório contemporâneo.

Bia Jabor é artista plástica e arte-educadora. Formou-se na Licenciatura em Educação Artística com Habilitação em Artes Plásticas pela FAAP (Fundação Armando Álvares Penteado), de São Paulo (SP). Desde 2008 é gerente de Arte e Educação da Casa Daros/Rio de Janeiro. De 2004 a 2008 foi diretora da Divisão de Arte Educação do Museu de Arte Contemporânea de Niterói e integrou a equipe de arte-educadores do MAC Niterói desde 1998. Em 2007 coordenou o programa educativo do Museu das Telecomunicações, no espaço cultural Oi Futuro, no Rio de Janeiro. Há mais de quinze anos atua na área de educação em museus, realizando pesquisa e materiais educativos para professores, oficinas e mediação. Trabalha também na coordenação e elaboração de projetos educativos para exposições temporárias.

Chloé Le Prunennec é artista plástica, escritora, tatuadora e filmmaker que nasceu em Paris, em 1991. Graduou-se em Cinema de Animação em 2012 e pouco depois viajou para a América do Sul, percorrendo Chile, Argentina, Bolívia e Paraguai. Criou um blog de viagem (Les Chiens Noirs du Mexique) onde publica textos e ilustrações. Chegou ao Brasil em 2014 e escreveu/ilustrou o livro Estrelas cadentes, pouco antes de sua primeira exposição individual em Florianópolis. Trabalha como assistente de produção e no estúdio de tatuagem Fox Tattoo.

Clara Gerchman é diretora geral do Instituto Rubens Gerchman (IRG) e mestre pela Fundação Getúlio Vargas no MBA em Gestão e Produção Cultural com ênfase em economia criativa. Estudou Arquitetura e Urbanismo e é formada em Comunicação Social (Publicidade) pela PUC-Rio.

Claudia Zaldivar é historiadora de arte e especialista em políticas culturais. É diretora do Museo de la Solidaridad Salvador Allende, do Chile, desde 2011. Entre 2002 e 2010 dirigiu a Galería Gabriela Mistral do Conselho Nacional da Cultura e das Artes, Chile. Organizou exposições importantes como: Juan Downey: Instalaciones, Dibujos y Videos, Museo Nacional de Bellas Artes, Santiago, Chile (1995); JAAR/SCL/2006, Sala de Arte Telefónica – Galería Gabriela Mistral, Santiago, Chile (2006), em conjunto com a Fundación Telefónica; Chille de Yoshua Okón (2009) e Made in Chile de Josep-María Martín (2010), ambas na Galería Gabriela Mistral. Também coordenou importantes colóquios internacionais como Arte y Política, em conjunto com Nelly Richard e Pablo Oyarzun (2004), e Utopía(s), Divisão de Cultura, Ministério de Educação, Santiago (1993), entre outros, além de cumprir o papel de editora na série de catálogos de exposições que a Galería Gabriela Mistral publicou durante sua gestão e de coeditar a publicação “Arte y Política” junto de Nelly Richard e Pablo Oyarzun, Conselho Nacional da Cultura e das Artes, Chile (2005).

Daniel Leão nasceu no Rio de Janeiro em 1984. Graduou-se em Cinema pela Universidade Federal Fluminense e, em 2013, obteve o título de mestre em Comunicação Social ao estudar os usos do som no cinema documentário. Desde então, atua de forma independente no cinema e desenvolve experimentos sonoros e trabalhos audiovisuais com artistas como Ivar Rocha e Mariane Monteiro. Atualmente, trabalha na montagem de seu primeiro longa-metragem, A felicidade às vezes mora aqui, a partir de exposição coletiva homônima no Museu de Arte Contemporânea de Niterói, dá prosseguimento às filmagens iniciadas há um ano de Lo que seja em tu corazón ainda que em cinco minutos e atua como produtor artístico audiovisual do MAC de Niterói.

Diana Kolker Carneiro da Cunha é educadora integrante do Coletivo E, atuante no Rio de Janeiro e em Porto Alegre. Desenvolve projetos transdisciplinares, borrando as fronteiras entre arte, educação, história etc. (especialmente etc.). Em parceria com o Instituto MESA e a Casa Daros, integrou a coordenação do Laboratório contemporâneo: Propostas e descobertas do que é arte (ou pode ser), programa experimental realizado com jovens artistas. Graduada em História pela PUCRS e pós-graduada em Pedagogia da Arte pela UFRGS, colaborou na concepção e supervisão do programa de formação dos mediadores da 9ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre. Atuou em edições anteriores dedicando-se aos cursos para professores, à supervisão de mediadores e à mediação. No projeto Séculos Indígenas no Brasil, esteve entre os coordenadores da Ação Educativa, contribuindo para a realização do Curso de Formação de Mediadores Indígenas, Material Didático e Fórum de Atualização de Professores. Lecionou história e arte em escolas da rede pública e privada de Porto Alegre. Foi mediadora em diversas mostras nas principais instituições de arte da capital gaúcha.

Edson Luiz André de Sousa, psicanalista, é professor titular do Departamento de Psicanálise e Psicopatologia da UFRGS e dos programas de Pós-graduação em Psicanálise: Clínica e Cultura e em Psicologia Social, na mesma universidade. Pesquisador do CNPq, é analista membro da Associação Psicanalítica de Porto Alegre (APPOA). Tem pós-doutorado pela Université Paris VII e pela Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (EHESS). É membro da Society of Utopian Studies. Foi professor visitante na Deakin University (Melbourne), no Instituto de Estudos Críticos (Cidade do México) e na De Paul University (Chicago). Dirige junto com Maria Cristina Poli o LAPPAP (Laboratório de Pesquisa em Psicanálise, Arte e Política). É autor de Uma invenção da Utopia (Lumme Editor, São Paulo) e Freud: ciência, arte e política (LPM, Porto Alegre), com Paulo Endo.

Gabriela Gusmão é artista carioca, nascida em 1973, autora dos livros Rua dos inventos e Vírgula no infinito. Desde 2002, expõe seu trabalho em mostras coletivas e individuais, em diversas cidades do Brasil, além de Portugal, Espanha, EUA, Alemanha, França e Holanda. Sua prática concentra-se em elementos poéticos do cotidiano presentes no universo urbano e no ritmo dos ciclos da natureza, utilizando suportes como fotografia, vídeo, desenho, gravura, escultura e instalações. Participou de residências artísticas, palestras e congressos na Eslovênia, Itália, Chipre e Turquia. É mestre em Belas Artes pelo Transart Institute da Universidade de Plymouth (Inglaterra) e em Estruturas Ambientais Urbanas pela FAU/USP. Vive em Nova Friburgo e trabalha em trânsito.

Graciela Carnevale é artista e professora. Nos anos 60 fez parte do grupo The Vanguard Artists, participando no Tucumán Arde e Experimental Art Cycle. Depois do fim do grupo, ela abandonou a produção de arte. Nos anos 90 retornou à prática artística trabalhando com diferentes coletivos. Criou um arquivo focando no grupo The Vanguard Artists. Participou de exposições, projetos e encontros em diversos países. Em 2003, organizou com Mauro Machado El Levante, uma plataforma de pesquisa independente e produção de pensamento crítico baseado em práticas artísticas. Ela é membro da rede Conceptualism del Sur.

Gunilla Lundahl é uma jornalista cultural e autora de Estocolmo, Suécia, cujo interesse de pesquisa inclui projetos focados em vivência coletiva, arte e artesanato. Lundahl iniciou sua carreira no jornal diário Arbetaren (O Trabalhador) em 1955 e também trabalhou para o Form de 1965 a 1985. Foi editora do Arkitekttidningen por seis anos nos anos 70, editora convidada e funcionária do jornal Arkitektur durante os anos 80 e colunista do Hemslöjden no início dos anos 2000. Como autora autônoma ela escreveu sobre design, arte e arquitetura e contribuiu com mais de 100 livros, antologias e catálogos como escritora, co-escritora ou editora. No começo dos anos 70 Lundahl lecionou no Royal Institute of Technology. Ela também foi responsável por importantes exposições como Modellen (O Modelo) e Ararat no Moderna Museet; Den naturliga staden (A Cidade Natural) e Kvinnorum (Espaço da Mulher) no Architecture Museum, entre outras.

Jessica Gogan é curadora e educadora independente, diretora do Instituto MESA, do Rio de Janeiro, e editora geral da Revista MESA. Entre seus projetos recentes estão O sentido do público na arte – encontros considerando as singularidades regionais brasileiras em três distintos contextos; Laboratório contemporâneo: Propostas e descobertas do que é arte (ou pode ser), na Casa Daros, em colaboração com o Coletivo E; o Núcleo Experimental de Educação e Arte no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro; avaliação do projeto pedagógico da 8ª Bienal do Mercosul, em Porto Alegre; exposição e residência do artista brasileiro José Rufino no Museu Andy Warhol (Pittsburgh, EUA), onde foi diretora de educação e curadora de projetos especiais. Atualmente, cursa Ph.D em História da Arte na Universidade de Pittsburgh.

João de Albuquerque é um jovem artista carioca licenciado em Educação e Arte pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Sua formação também inclui a Universidade do Estado do Rio de Janeiro, onde estudou Artes Visuais, e a Escola de Artes Visuais do Parque Lage, onde atuou como aluno/monitor em diversos cursos. Foi curador da exposição Cor no Sesc Ramos e já expôs em locais como Museu da República, Escola de Artes Visuais do Parque Lage, Escola Superior de Desenho Industrial, Morro da Babilônia, antiga Fábrica da Bhering, entre outros. Atualmente, é artista educador na Casa Daros.

Kate Zeller é diretora de exposições e curadora associada do Departamento de Exposições e Estudos de Exposições do School of the Art Institute de Chicago. Nos últimos anos, trabalhou com os artistas Moon Kyungwon e Jeon Joonho, Kimsooja e Wolfgang Laib para criar instalações site-specific para a Sullivan Galleries, da School of the Art Institute. Em colaboração com o Instituto Cultural Italiano de Chicago, fez a curadoria de A Sense of Place, apresentada como parte do Pavilhão Italiano da 54ª Bienal de Viena. Zeller é editora assistente de Chicago Makes Modern: How Creative Minds Changed Society e The Studio Reader: On the Space of Artists.

Lars Bang Larsen é escritor, curador e historiador de arte de Copenhague. Ele é professor convidado na Haute École d’Art et de Design em Geneva, e pesquisador na University of Copenhagen, onde ele também possui PhD em história da arte. Lars foi (co)curador em exposições como A History of Irritated Material (Raven Row, London, 2010), The Society Without Qualities (Tensta konsthall, Stockholm, 2013) e Believe Not Every Spirit, But Try the Spirits (MUMA, Melbourne, 2015). Seus livros incluem The Model: Palle Nielsen’s ‘A Model for a Qualitative Society’ (1968) (MACBA, 2010) e Networks (MIT Press, 2014).

Luan Machado é descendente de índios e negros. “Danço a dança dos mortos orientais em meu corpo-alma. O teatro de minha vida está na biografia deste corpo. O resto é registro.”

Luiz Guilherme Vergara é professor do Departamento de Arte e das pós-graduações em Estudos Contemporâneos das Artes e Cultura e Territorialidade da Universidade Federal Fluminense (UFF). Como curador/diretor do Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) de 2005 a 2008, foi responsável pela curadoria de diversas exposições com foco no diálogo entre a arquitetura de Oscar Niemeyer e as práticas artísticas contemporâneas, tais como Poéticas do infinito (2005) e Abrigo poético de Lygia Clark (MAC, 2006), e pelo programa extramuros Arte Ação Ambiental (MAC,1998-), na comunidade do Morro do Palácio. Em 2013, de volta para a curadoria/direção do MAC, foi curador das exposições Alexandre Dacosta: percursos de coexistências improváveis e Suzana Queiroga: olhos d’água e participou das equipes e colaborações curatoriais das mostras de Joseph Beuys: Res-Pública – Conclamação para uma alternativa global e Carlos Vergara: Sudário. É coeditor da Revista MESA, e seus interesses de pesquisa concentram-se na interface entre arte, museus e sociedade.

Magnus Bärtås é artista e escritor. Em seu trabalho ele usa com frequência narrativas contruídas relacionadas a lugares e edifícios. Por utilizar métodos e modos literários, seus trabalhos privilegiam o significado do local, o detalhe situado e negligenciado. Fundamental para esses trabalhos são reuniões, conversas e contações de história – atividades que são relacionadas ao genêro biográfico, mas também à difusão oral das obras. Sua dissertação em pesquisa artística “You Told Me – work stories and video essays”, 2010, é uma observação e análise de certas funções e significados da narração e de narrativas na arte contemporânea. Bärtås é professor de belas artes na Konstfack em Estocolmo. Ele participou de diversas exposições coletivas como Void of Memory/Platform—98, Seoul; Modernautställningen, Moderna Museet, 2006 e 2010, Estocolmo; a 4ª Bienal de Bucareste em 2010 e Swedish Conceptual Art, Kalmar Konstmuseum, 2010 e Gävle Konstcentrum fez uma apresentação sobre seu trabalho em 2010. Seu ensaio videográfico Madame & Little Boy ganhou o primeiro prêmio no Oberhausen International Film Festival 2010 e, desde então, tem sido exibido em diversos festivais de filme. Junto com Fredrik Ekman publicou três livros de ensaios.

Mara Pereira investiga relações entre educação, cultura e arte, enfatizando pedagogia crítica, agenciamentos sociais e transversalidade. Coordena o Programa de Educação da Biblioteca Parque Estadual (RJ). Foi coordenadora de ações e conteúdo e educadora do Núcleo Experimental de Educação e Arte do MAM-RJ. Implantou e coordenou o Programa de Educação da Fundação Eva Klabin. Coordenou Ações Educativas do CCBB-RJ e o Núcleo Educativo da exposição Arquivo Geral, no Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Foi educadora supervisora no Museu de Arte do Rio e educadora no Paço Imperial, no MAC Niterói e no CCBB-RJ. Desenvolveu projetos de educação e artes visuais na Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de São João de Meriti e na Secretaria de Cultura e Turismo de Nova Iguaçu. É mestre em História e Crítica de Arte, pelo PPGArtes da UERJ, especialista em História da Arte e Arquitetura no Brasil pela PUC-Rio, graduada em Produção Cultural na UFF.

Maria Lind é diretora do Tensta konsthall e curadora e escritora independente interessada em explorar os formatos e metodologias conectados com a instituição de arte contemporânea. Foi diretora do programa de graduação no Center for Curatorial Studies, em Bard College, de 2008 a 2010. Antes disso, foi diretora do lASPIS em Estocolmo (2005–07) e diretora do Munich Kunstverein (2002–04). Previamente, ela foi curadora no Moderna Museet em Estocolmo (de 1997–2001) e, em 1998, foi co-curadora do Manifesta 2, bienal de arte contemporânea europeia nômade. Lind recebeu o Walter Hopps Award for Curatorial Achievement em 2009. Uma síntese de seus ensaios feitos até hoje, Selected Maria Lind Writing, foi publicada pela Sternberg Press em 2010 e ela editou Performing the Curatorial: Within and Beyond Art em 2012 também com a Sternberg. Recentemente foi apontada como diretora artística da 11ª Bienal de Gwangju.

Mary Jane Jacob é curadora, professora e diretora executiva de Exposições e Estudos de Exposições do School of the Art Institute de Chicago. Ao mudar seu local de trabalho dos museus para a rua, engajou-se criticamente no discurso do espaço público com as exposições marcantes Places with a Past, em Charleston, Carolina do Sul; Culture in Action, em Chicago; e Conversations at the Castle, em Atlanta. Entre suas publicações estão os livros que coeditou Buddha Mind in Contemporary Art; Learning Mind: Experience into Art; The Studio Reader: On the Space of Artists e Chicago Makes Modern: How Creative Minds Changed Society.

Michel Schettert nasceu em Belém do Pará e há 12 anos mora no Rio de Janeiro. Concluiu sua graduação sanduíche pela UFRJ e Université Lille 3 (França) em Comunicação Social (2013). Sua prática artística inclui vídeo, fotografia, dança e música, tendo como objeto de pesquisa a vídeodança.

Palle Nielsen é um artista e arquiteto de Copenhague. Estudou pintura na Royal Danish Academy of Fine Arts de 1963 a 1967. No final dos anos 60 Nielsen dirigiu uma série de intervenções em playgrounds urbanos em Copenhague e, mais tarde, foi para Estocolmo para participar do grupo ativista Aktion Samtal (Diálogo Ação), o que levou ao projeto inovador The Model. A Model for a Qualitative Society, no Moderna Museet em Estocolmo, em outubro de 1968. Nielsen fez pesquisa em brincadeiras de criança no espaço urbano, estudou pedagogia na University of Copenhagen e lecionou sobre o assunto. É crítico de arquitetura, construiu playgrounds como arquiteto e fez design de ornamentações para prédios públicos, entre outros grandes projetos criativos. Em 1998, o crítico Lars Bang Larsen divulgou um material de documentação do The Model (1968) que estava há 30 anos guardado na casa de Nielsen. Desde então, este material tem sido exibido em exposições na Europa e distribuído através de revistas e jornais. Em 2009 Nielsen doou o material para o MACBA (Museu de Arte Contemporânea de Barcelona), onde foi recriado visualmente e com som. MACBA também publicou um livro sobre o The Model. A obra foi posteriormente exibida em bienais em São Paulo e Paris. Em 2009, Nielsen apresentou a peça The Children’s Peace Square em Utrecht e, em 2014, recriou o The Model no Arken Museum perto de Copenhague.

Raphael Giammattey é poeta, performer, dramaturgo e ator. Graduou-se em Turismo (2014) pela Universidade Federal Fluminense e atualmente é mestrando do Programa de Pós-graduação em Estudos Contemporâneos das Artes (PPGCA-UFF), na linha de pesquisa Estudos Críticos das Artes. Participou em 2014 da obra seminal de Tino Sehgal These associations (Essas associações) e atualmente faz parte, como ator-performer, do Programa de Estudos em Teatro Performativo coordenado pela professora Martha de Mello Ribeiro, também da UFF. Realizou, no ano passado, o curso Antropologia e Arte: Estéticas Marginais, no Centro Cultural Justiça Federal (CCJF). Sua prática artística inclui os encontros e desencontros entre palavra e imagem.

Sabrina Curi é diretora de Desenvolvimento do Museu de Arte Contemporânea de Niterói e coordenadora geral do Instituto MESA. Em sua atuação no instituto destacam-se a gerência do projeto do Núcleo Experimental de Educação e Arte do MAM-RJ (2009 – 2013) e do projeto educativo da exposição Hélio Oiticica – “Museu é o mundo” (Paço Imperial/Casa França Brasil, 2010). Foi sócia-gerente da empresa Mundo das Ideias – Produtora e Editora Ltda., onde fez a gestão administrativa/executiva do projeto de restauro do artista/profeta urbano Gentileza chamado Rio com Gentileza (2010-2011), além do lançamento de cinco livros. Morou em Londres (2006-2008), onde foi produtora executiva e coordenadora de Arte, Cultura e Educação da Escola dos Brasileirinhos. Graduada em Produção Cultural pela Universidade Federal Fluminense (2002), faz elaboração, gestão, coordenação e produção de projetos culturais.

Sergio Cohn é poeta e editor-chefe da Azougue Editorial, que criou em 2001. Editou entre 1994 e 2004 a revista literária Azougue. É autor dos livros de poemas Lábio dos afogados (São Paulo: Nankin Editorial, 1999), Horizonte de eventos (Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2002), O sonhador insone (Rio de Janeiro: Azougue Editorial, 2006) e Futebol com animais (2013), escrito junto com seu filho. Entre outros livros e revistas, organiza na Azougue a Coleção Encontros, compondo seleções de textos e entrevistas sobre importantes artistas e intelectuais brasileiros, atualmente com mais de 20 edições, incluindo Hélio Oiticica, Gilberto Freyre e Mário Pedrosa.