Pikadilli, Famagusta
“Pikadilli foi um espaço aberto para mentes abertas, para os criativos, educadores, grupos e encontros de todos os tipos instituído em 2016. Era o que quer que você quisesse fazer dele”. Essa era a intenção de Nurtane Karagil, uma loja deixada para ela por uma tia-avó que não podia mais administrá-la como uma armarinho. Originalmente, muito mais do que uma loja, era também um espaço social.
Em 2018, o espaço aberto chegou ao fim, reivindicado por membros da família que queriam ganhar dinheiro fazendo dele uma loja de kebab (o que ainda não foi concretizado). Muitos dos pikadillianos, principalmente Karagil e sua melhor amiga e colega, a Dra. Aycan Garip, sentiram que haviam perdido um membro da família ou uma casa em um acidente devastador. Aycan Garip expressou sua visão do Pikadilli e o que poderia significar para os membros da comunidade que precisavam dele da seguinte forma:
“Isso aqui é como o Picadilly Circus” “O Chipre é tão chato. Não acontece nada!”
Se você já esteve no Piccadilly Circus em Londres, você entende a loucura, a comoção e a mistura colorida de pessoas perambulando pelas ruas dia e noite. O Pikadilli é preenchido pela agitação e também pelas diversas figuras que fazem do Piccadilly Circus um ímã para os criativos. Como um armarinho, o Pikadilli fez seu nome em Famagusta como um centro social, bem como um lugar para encontrar de tudo, de nozes a zíperes.
“Em 2016, o Pikadilli foi revitalizado como um espaço livre (livre de liberdade, não de não precisar pagar). Espaços semelhantes ganharam popularidade no mundo como locais dedicados à criatividade, conhecimento, discussão, serviço comunitário, inovação cívica, métodos alternativos de aprendizagem e encontro com novas pessoas. Embora não seja mais um armarinho, as lembranças dos botões lembram aos recém-chegados que Pikadilli ainda é um pilar que dá as ferramentas para tecer e costurar para criar algo maior do que ele.”
Nurtane Karagil e Aycan Garip se encarregavam da logística e do trabalho administrativo necessário para administrar o Pikadilli, mas todos que entravam pelas suas portas eram responsáveis pelo Pikadilli, o que significa que cada pessoa era responsável por suas ações, palavras e por si mesmas. Uma lista de regras básicas ajudou a garantir que todos que entrassem no Pikadilli se sentissem seguros, respeitados e tivessem oportunidades iguais de usar as instalações. Afinal, todos podiam sentir que pertenciam a esse espaço.
Para mais informações, visite a página no Facebook do Pikadilli: https://www.facebook.com/pikadilli10b/
Links das atividades:
1. “Lose Me”, de Atay, filmado no Pikadillli – dirigido por Aycan Garip, Figurino e Cenografia: Nurtane Karagil, Custo: Gratuito
2. “Freedom Fighter”, de Bunfyah – dirigido e escrito por Aycan Garip, Sede: Pikadilli
3. Noite de Cinema de Halloween no Pikadilli
5. Café da Manhã de Domingo – Bazar de Segunda Mão – DJ – Bar
6. Evento “All Debord: Insert Catchy Slogan Here”
https://www.facebook.com/events/1658172001142109/
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