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Participantes do Final Meals, programa de Lucky Pierre no Museu Jane Addams Hull-House, 2015. Foto: Emerson Granillo

A experiência de Uma prática vivida

Kate Zeller

Apenas quatro meses se passaram desde a conclusão da nossa série de exposições, programas, simpósios e publicações (sendo que os últimos volumes ainda estão em desenvolvimento) intitulada Uma prática vivida (A Lived Practice), por isso parece quase cedo demais para o momento reflexivo, visto que as percepções e efeitos ainda estão sendo processados. Contudo, ao ser convidada para apresentar este programa e seu engajamento com as histórias de Chicago para publicação aqui, imediatamente pensei no nosso processo, iniciado há mais de dois anos, que, organicamente – e, poderia dizer agora, apropriadamente –, nos levou até onde chegamos. Considerando que nossas formas e resultados foram definidos e redefinidos a todo instante ao vivenciarmos o próprio processo e agirmos em resposta a ele, estas reflexões talvez possam oferecer novos insights.

Desde o início, a ligação com a extraordinária história dos ativistas e artistas influentes de Chicago que trabalharam pela justiça e reforma social foi um princípio essencial da nossa abordagem. Seu ponto fundamental foi o trabalho de John Dewey e Jane Addams, que, na virada do século, definiram as noções de incorporação da cidadania que ultrapassaram muito os limites da cidade e continuam pertinentes até hoje. A mim, pessoalmente, atraiu-me a história do Laboratory School de Dewey, o Colégio de Aplicação fundado em 1896 na Universidade de Chicago, onde muitas de suas teorias do desenvolvimento consciente do indivíduo foram postas em prática.1

Ao pesquisar os primeiros anos da escola, encontrei relatos iniciais profundos, informativos e sinceros dos primeiros professores do Colégio de Aplicação, que, ao lado de Dewey, definiram seu currículo experimental. Suas percepções e análises dos objetivos da escola e a implantação do plano-piloto ecoaram – e continuam ecoando – para mim com o porquê e a forma da abordagem do discurso da prática social de Uma prática vivida. Isso não significa, obviamente, que o projeto sequer se compare à realização de seu ambicioso e revolucionário experimento em educação. Entretanto, foi para mim uma fonte de inspiração o questionamento profundo e cuidadoso do possível significado de se cultivar o relacionamento com o meio ambiente – o próprio indivíduo, a família, a comunidade e a sociedade – e nossa função dentro dele em toda a complexidade que o mundo moderno representava e representa.

Em 1936, os professores do Colégio de Aplicação publicaram um livro no qual examinaram com grande discernimento os primeiros sete anos da escola. Na introdução, Dewey observa:

A questão das relações entre liberdade individual e bem-estar coletivo hoje é urgente e aguda, talvez mais do que em qualquer momento do passado. Alcançar os dois valores sem sacrificar nenhum deles deverá ser a questão dominante da civilização por muitos anos ainda. As escolas têm um papel a desempenhar na descoberta da solução e sua tarefa principal é criar uma forma de vida e de organização comunitárias em que ambos os valores sejam preservados.”2

Esse equilíbrio entre indivíduo e sociedade e como fazer para preservar as motivações de um face ao bem-estar do outro – uma lição que vai muito além do ensino primário – foi redefinido pelas palavras e pelo trabalho de Dewey. Tenho pensado sobre isso frequentemente desde que me deparei com a questão no processo de pesquisa.

Como descreveram os primeiros professores, o Colégio de Aplicação era “uma vivência experimental guiada por um raciocínio inteligente”.3 Cada grupo (ou aquilo que hoje poderíamos denominar série) se dedicava a processos de investigação e aprendizado semelhantes, porém os tópicos e a gama de questões variavam por nível. Tudo era fundamentado nas experiências básicas dos alunos, depois praticado e ampliado de forma a trazer maior conscientização da relação dos mesmos com os sistemas mais amplos da vida.4 Tal expansão do conhecimento – tendo como base as experiências pessoais – e a promoção do questionamento de como a experiência ocorreu levavam à incorporação do conhecimento. “As informações sobre um processo tornavam-se o conhecimento do processo, porque eram fruto da experiência”5 que os próprios professores entendiam e incorporavam, pois era um processo de investigação compartilhada, em que os insights individuais contribuíam para o coletivo, um impulsionando o outro.6

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Classe do primário no Laboratório Escola. Cortesia da biblioteca da Universidade de Chicago. Special Collections Research Center.

Ao refletir sobre nosso recente trabalho, senti que a forma como essa teoria foi colocada em prática na escola experimental oferece uma perspectiva para pensarmos o nosso processo de curadoria nos muitos programas desenvolvidos como parte de Uma prática vivida. A noção de Dewey do processo conduzido por indivíduos empoderados, que depois ganhavam espaço para se desenvolver, para seguir linhas abertas e críticas de investigação, era, para mim, o processo que buscávamos estabelecer, encontrando parceiros igualmente empoderados nos artistas e profissionais. Além disso, conforme discutido por Mary Jane Jacob, havia um ponto de vista semelhante no nosso processo para a série de publicações, uma vez que buscávamos trazer uma gama de perspectivas e vozes para a conversa. Foi esse também o modo que escolhemos para abordar o componente de exposição do projeto, Uma proximidade da consciência: arte e ação social, que começou com o convite a dez artistas cuja prática de muitos anos tratava em profundidade de questões sociais críticas e estava incorporada em várias histórias de Chicago.7

Michael Rakowitz, por exemplo, a partir de seu projeto em andamento e colaboração contínua com a comunidade de refugiados políticos do Iraque e veteranos norte-americanos da Guerra do Iraque em Chicago, organizou reuniões para preparar o masgouf, prato nacional daquele país, em diversos locais da cidade. O prato, tradicionalmente preparado com carpa fresca do Rio Tigre, tornou-se um ponto de partida para diálogos sobre o relacionamento passado e presente entre EUA e Iraque, já que o ingrediente principal – a carpa – é visto hoje nos Estados Unidos como uma “espécie invasora”.8

Michael Rakowtiz, Every Weapon Is A Tool If You Hold It Right, 2014. Foto do artista. Michael Rakowtiz, Every Weapon Is A Tool If You Hold It Right, 2014, SAIC Sullivan Galleries. Foto: Tony Favarula
Imagem 1: Michael Rakowtiz, Every Weapon Is A Tool If You Hold It Right, 2014. Foto do artista.
Imagem 2: Michael Rakowtiz, Every Weapon Is A Tool If You Hold It Right, 2014, SAIC Sullivan Galleries. Foto: Tony Favarula

O Ginásio de Addams-Dewey, de Pablo Helguera, explorou possíveis raízes intelectuais e históricas da prática socialmente engajada, colocando em ação o currículo da virada do século e apresentando novas ações experimentais em resposta.

 

Publishing Clearing House, do Temporary Services, era uma gráfica totalmente operacional, que trouxe para as galerias a história da produção de publicações dos artistas ao longo de mais de 15 anos, que eles consideram “uma atividade viva, pulsante, colaborativa, produtiva e empoderadora”. Eles produziram muitos novos folhetos durante a mostra, convidando uma série de autores especialmente interessados em apresentar as vozes das populações marginalizadas e desfavorecidas e aqueles que representam ou enunciam narrativas contrárias às normas da cultura dominante.9

 

Isso, naturalmente, para citar apenas algumas das obras ambiciosas apresentadas na exposição e nem de longe alcançando a complexidade e a profundidade envolvidas em cada projeto dos artistas.

Como todos os profissionais que envolvemos foram orientados para a ação, e não só teoria ou arte como representação, era importante gerar programas correlatos que fossem mais do que momentos pontuais de participação, que, quando incorporados, poderiam surtir um efeito mais profundo. Além disso, como curadoras, percebemos que não precisávamos criar os nossos programas, mas que poderíamos ter o cuidado de ajudar ainda mais as práticas já profundamente engajadas com uma linha de questionamento e integrá-las ao processo. Temos a sorte de contar, nesta cidade, com inúmeros artistas, ativistas e organizações já engajados com um trabalho influente e desafiador do status quo. Estava presente em nosso processo um grande senso de respeito por esses esforços, não visando transformá-los em exposição, mas com o objetivo de avaliar se uma exposição poderia ser um recurso para suas causas. Assim, reunimos mais de uma dezena de profissionais, começando por aqueles que conhecíamos, no intuito de compartilhar nossos objetivos para Uma prática vivida, e perguntamos que apoio, se fosse o caso, poderíamos oferecer a eles e ao seu trabalho.

Os programas acabaram por abranger desde conversas públicas com veteranos norte-americanos da Guerra do Iraque e refeições em grupo preparadas com alimentos “redirecionados” de lojas e restaurantes locais até oficinas para professores de escolas públicas e times de debate do Ensino Médio que praticavam nas galerias a partir de questões levantadas na exposição. Contudo, desde o início, um tópico veio claramente à tona por sua importância e urgência: o sistema de justiça criminal, a reforma prisional e o uso da força policial. Embora essas questões de direitos humanos sejam noticiadas diariamente nos EUA e certamente estão presentes em todo o mundo, elas não são novas, uma vez que Addams lutou por reformas em sua época. Chicago também tem sua própria história marcada. Os atuais embates incluem casos recorrentes e possivelmente sistemáticos de tortura praticada pela polícia da cidade, má administração e negligência no sistema de justiça juvenil de Illinois e a recente pressão por parte de legisladores e sindicatos trabalhistas para reabrir a prisão de confinamento solitário e segurança máxima em Tamms, no sul do estado.10

Resistência criativa em uma prisão nacional, pôster do programa, 2014. Design: Kevin Kaempf e Sarah Ross. Resistência criativa em uma prisão nacional, pôster do programa, 2014. Design: Kevin Kaempf e Sarah Ross.
Imagem 1: Resistência criativa em uma prisão nacional, pôster do programa, 2014. Design: Kevin Kaempf e Sarah Ross.
Imagem 2: Resistência criativa em uma prisão nacional, imagem do pôster do programa, 2014. Design: Kevin Kaempf e Sarah Ross.

Um resultado de engajar os artistas-profissionais no planejamento em torno desse tema foi eles se interessarem em conhecer os esforços uns dos outros, em estabelecer uma rede mais ampla entre eles próprios e outras pessoas da cidade que também trabalham por mudanças. Os artistas Kevin Kaempf e Sarah Ross levaram isso adiante, organizando o fórum mensal Resistência criativa numa nação prisional, que levantou as seguintes questões: “Que tipos de projetos estão acontecendo em Chicago que geram uma cultura de mudança? A arte pode levar à descarcerização? A lei pode mudar, e como? O que significa liberar comunidades da violência? Como podemos imaginar e colocar em prática novos futuros?”11 Em cada reunião, havia apresentadores que compartilhavam suas experiências, desafios e sucessos; um microfone aberto oferecia a outras pessoas a oportunidade de falarem sobre seus projetos análogos. Talvez os modestos recursos orçamentários e promocionais despendidos para apoiar essa iniciativa tenham feito diferença; certamente, dizer “Sim, vá em frente” a esses artistas, transformando o convite usual para uma exposição numa convocação para se reunirem parece ter proporcionado incentivo, ou até validação; e a parceria com o Jane Addams Hull-House Museum possibilitou diferentes pontos de acesso para públicos variados. Entretanto, concluirei com outro exemplo correlato, menos discursivo que o programa Resistência criativa, mais experimental no modo deweyano de aprender participando na medida em que levantou essa questão. Foi Últimas refeições.

Lucky Pierre, programa Final Meals no Museu Jane Addams Hull-House, 2014. Foto: Emerson Granillo. Lucky Pierre, Final Meals program at the Jane Addams Hull-House Museum, 2014. Photo: Emerson Granillo
Lucky Pierre, programa Final Meals no Museu Jane Addams Hull-House, 2014. Foto: Emerson Granillo

Numa gélida noite de outubro de Chicago, mais de 70 de nós se reuniram na histórica sala de jantar da Jane Addams Hull-House. O grupo convidado – que incluiu artistas cuja obra trata do sistema prisional, autoridades municipais que cuidam das políticas de justiça criminal, administradores de organizações de assistência social, ativistas de direitos humanos, ex-detentos e um grupo de alunos com consciência cívica convocados por nós em sete universidades da área – entrou na sala, e cada pessoa escolheu um prato tampado de uma das pilhas classificadas como “Pedido de última refeição nº 39”, “Pedido de última refeição nº 92” e assim por diante. Ao tomarmos nossos lugares às mesas de jantar que ocupavam o comprimento da sala, um silêncio indispensável preencheu o espaço, quebrado apenas pelo mais leve tinir das tampas sendo levantadas para revelar frango com bolinhos, cheeseburgers, saladas, bananas, pêssegos e outras comidas desejadas, embora uma das opções consistisse em absolutamente nada.

O coletivo de artistas Lucky Pierre, de Chicago, que havíamos contratado para esse evento, informou aos participantes que os pratos à sua frente haviam sido retirados de 310 pedidos de últimas refeições de condenados à morte de 1982 a 2003, publicados na internet pelo Departamento de Justiça Criminal do Texas. Por mais de uma década, o Lucky Pierre selecionou e preparou refeições retiradas da lista, e um de seus integrantes comia – ou não – o prato, sentado sozinho em silêncio por cerca de 20 minutos enquanto era filmado.12 Aquela noite, porém, foi a maior e uma das únicas refeições em grupo que haviam organizado. Não havia câmeras de vídeo; elas não teriam conseguido captar a gravidade, o respeito e a tensão palpáveis que tomaram conta do grupo. Eles precisavam ser vivenciados. Só um pouco depois, sentados com nossos pratos, comendo ou não, é que a conversa começou a fluir, e as discussões sobre as refeições evoluíram para trocas sobre o trabalho de cada um e, em seguida, questionamentos sobre reforma prisional, direitos dos detentos e qual poderia ser o real significado da justiça.

Naquela noite, escutamos relatos tocantes, apaixonados, de Benneth Lee, que fora líder de uma conhecida gangue de rua de Chicago e ex-condenado à morte, hoje chefe de uma organização que busca o empoderamento de ex-detentos. Ficamos tocados com a história de Geraldine Smith, que nos contou como não desistiu de sua esperança de justiça durante os 19 anos que ficou presa, sendo a única mulher no corredor da morte em Illinois. Ela nos deu um relato fervoroso de como lutou pela vida, escrevendo 500 cartas para um advogado com quem nunca havia se encontrado; deixou claro que precisou deliberadamente se convencer de sua capacidade de agir, relembrando com veemência o momento em que decidiu: “Eu vou usar as correntes. Não são elas que vão me usar!” Assim que foi libertada, após provar que sua condenação fora um erro, Smith fundou uma organização de base para ajudar outras mulheres a redirecionarem suas vidas e reingressarem com êxito na sociedade após a detenção.13

Ali sentada, profundamente emocionada com a experiência e com as palavras de Lee e Smith, não pude deixar de pensar nos muitos outros que haviam estado, vibrado e clamado por ação naquele mesmo refeitório: a socióloga e ativista dos direitos civis Ida B. Wells-Barnett, o historiador e ativista dos direitos civis W. E. B. DuBois, a líder da defesa do voto das mulheres e ativista Susan B. Anthony, a primeira-dama e ativista Eleanor Roosevelt, o jornalista e ativista Upton Sinclair, ao lado do teórico e ativista Dewey. E de pensar também nos esforços críticos dos residentes da Hull-House que integraram o grupo de reformistas que fundou a primeira corte juvenil da nação em 1899.

Uma forte energia estava novamente presente naquele espaço nesse dia, uma energia possibilitada pela experiência compartilhada de um coletivo de pessoas cujos conhecimento, entendimento, consciência e franqueza – não importa quais fossem suas circunstâncias pessoais – as trouxeram até aquela mesa.

No Colégio de Aplicação, a importância do coletivo costumava ser enfatizada na organização das atividades dos alunos. Como um dos principais objetivos do currículo era cultivar a conscientização de como as ações de cada um estão relacionadas com o ambiente mais amplo ou com a sociedade, a proximidade com os outros e a “troca livre e constante de experiências” eram tidas como um aspecto essencial do processo de crescimento considerado o verdadeiro aprendizado.14

Um professor da escola experimental observou em sua análise sobre a importância de os alunos pensarem, questionarem e explorarem as responsabilidades do papel desempenhado pelos outros, seja na história ou na atualidade: “É a arte de viver que muda e evolui. As crianças pareciam reconhecer isso em todas as fases do seu trabalho e brincadeiras, fossem construtivas ou experimentais. As atividades delas eram reais e contínuas, porque elas respondiam às necessidades genuínas e sempre presentes da vida.”15

Quer os efeitos de Últimas refeições na Hull-House se manifestem em ação direta, colaboração ou maior conscientização individual, cada uma dessas consequências constitui um modo novo de ver e de estar no mundo. Esta é a lição que a incorporação da experiência propicia. Sei que ter dividido esse momento com outras pessoas continuará a impactar o meu próprio pensamento.

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1 Dewey foi trazido para a Universidade de Chicago para chefiar, bem apropriadamente, três departamentos acadêmicos: filosofia, psicologia e pedagogia. O Colégio de Aplicação continua existindo na Universidade de Chicago, veja em http://www.ucls.uchicago.edu.

2 “The problem of the relations between individual freedom and collective well-being is today urgent and acute, perhaps more so than at any time in the past. The problem of achieving both of these values without the sacrifice of either one is likely to be the dominant problem of civilization for many years to come. The schools have their part to play in working out the solution and their own chief task is to create a form of community life and organization in which both of these values are conserved.” John Dewey, introdução de The Dewey School: The Laboratory School of the University of Chicago, 1896-1903, de Katherine Camp Mayhew e Anna Camp Edwards (New York: D. Appleton-Century Company Inc., 1936), xv. O texto na íntegra de The Dewey School também pode ser encontrado aqui.

3 “Experimental living guided by intelligent thinking”. Comentários dos professores do Colégio de Aplicação, conforme citados em Anne Durst, Women Educators in the Progressive Era: The Women behind Dewey’s Laboratory School (New York: Palgrave Macmillan, 2010), 122.

4 Os alunos exploram o ambiente, o uso e a vida da vaca e terminam construindo batedeiras, fazendo manteiga e até construindo fazendas-modelo e desenvolvendo sistemas de irrigação. Ver o extenso arquivo on-line da Universidade de Chicago dos relatos dos professores, Guide to the University of Chicago Laboratory Schools Work Reports 1898-1934, Winter quarter, 1900, Miss Lackersteen.

5 “It is the art of living that changes and progresses. This children seemed to recognize in all phases of their work and play, whether constructive or experimental. Their activities were real and continuing, because they answered the genuine, ever present needs of life”. Mayhew and Edwards, 109.

6 Mayhew and Edwards, 64, 68.

7 Para ler sobre os artistas e descrições de suas obras na exposição, acesse o site A Lived Practice.

8 Para uma descrição mais detalhada de Every Weapon Is A Tool If You Hold It Right, de Michael Rakowitz, acesse o site da exposição.

9 Para ler uma descrição mais detalhada, acesse o site da exposição. Uma lista completa de folhetos publicados pelo Temporary Services e PDFs para baixar estão disponíveis aqui.

10 Ver organizações como: Chicago Torture Justice Memorials e Tamms Year Ten, bem como o volume Art Against the Law, editado por Rebecca Zorachda, da nossa presente série de publicações.

11 Uma descrição mais detalhada e a programação completa do fórum podem ser encontradas aqui.

12 Para mais informações sobre o projeto em andamento Final Meals (Últimas refeições), ver o site do Lucky Pierre.

13 Lee é coordenador comunitário para prisões de Illinois Treatment Alternatives for Safe Communities e cofundador da National Alliance for the Empowerment of the Formerly Incarcerated (Aliança Nacional para o Empoderamento de Ex-Detentos). Smith é a fundadora da Life Builders United.

14 John Dewey, apêndice em The Dewey School, 446.

15 “It is the art of living that changes and progresses. This children seemed to recognize in all phases of their work and play, whether constructive or experimental. Their activities were real and continuing, because they answered the genuine, ever present needs of life”. Mayhew and Edwards, 114.