Fernweh significa, na tradução literal do alemão,desejo de viajar, de experimentar os bondes do além. Antônima: Heimweh (saudades)
Estas palavras são antigas, mas hoje em dia as ideias simbólicas do lar e do viajar estão presentes nos discursos teóricos e vêm sendo renovadas nas práticas artísticas. Alguns fatores contribuíram para este fenômeno: reavaliação do Terceiro Mundo no contexto do discurso pós-colonial que confronta os desafios cotidianos de globalização e migração; reavalição das questões ambientais diante da crise ecológica; e uma busca por experiências autênticas da arte em contextos situados fora do modelo de museu do século XIX.
Fernweh foi um projeto de curadoria-itinerante realizado em maio de 2013 que investigou a ideia de viagem e hospitalidade na arte socialmente engagada. Organizado pelo Claudia Zeiske de Deveron Arts em colaboração com curadora Mary Jane Jacob no decorrer de cinco dias, um grupo de curadores internacionais (incluindo representantes do Instituto MESA) foram convidados a viajar para regiões rurais na Escócia, explorando questões da arte na comunidade através de programas de visitas e hospedagens, em colaboração com instituições culturais escocesas. Uma publicação com ensaios sobre o projeto está sendo organizada.
Dois estudos de casos serão destaques na primeira edição da Revista MESA.
A cidade é o espaço
Maker´s meal e a produção no novo common
Para mais informação sobre Fernweh:
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Organizadoras
Claudia Zeiske, diretora da Deveron Arts, Huntly, Escócia
Mary Jane Jacob, curadora & diretora de exposições da School of the Art Institute of Chicago (EUA)
Curadores
Claudia Zeiske, diretora da Deveron Arts
Ernesto Pujol, artista, Cuba/EUA
Gayle Meikle, curadora independente, Escócia
Gibran Villalobos, curador independente, México/USA
Mary Jane Jacob, curadora e diretora de exposições da School of the Art Institute of Chicago
Jessica Gogan, curadora/educadora independente, diretora do Instituto MESA
Luiz Guilherme Vergara, diretor/curador do MAC Niterói (Brasil) e professor de arte da UFF
Nuno Sacramento, diretor do Scottish Sculpture Workshop